É estranho.
Sinto-me estranho.
Escrever tão seguidamente assim me deixa tenso, preocupado e concernente.
Bom, nada mudou. Ainda não tenho companhias e isso me abala a cada dia mais. Quem eu amava se fora e levara consigo tudo o que eu poderia esperar de boas ações futuras. Levou até meu amor próprio! Levou minha melhor parte e deixara apenas a que ninguém mais poderia querer. Talvez tenha sido tolice minha deixar chegar a este ponto, afinal.
Neste momento, enquanto ouço música, recordo-me dos bons dias passados. Hoje, inclusive, teria sido um dia a ser lembrado por instantes e fotografias. Todas nossas, é claro. Hoje eu me olhei no espelho e vi um homem diferente, comum, bonito até. Percebo que estou me tornando mais humano com essas dores cotidianas. É como se essa dor me deixasse menos etéreo, uma maneira simplória de analogia. Eu queria só que fosse um pouco diferente.
A noite se aproxima devagar, ninguém me procura. Parece que eu sou uma ilha que não querem se perder. Ou talvez eu seja um cão tão desacostumado à ordens que não pode ser levado para passear, com o medo sólido do dono ser devorado depois de cada um de todos os transeuntes próximos. Uma fera, acho que sim. É a melhor forma de me descrever sem muitas palavras bonitas e perdidas desde a escrita elisabetana medieval. " - Uma fera à mercê da morte" - diria. Hoje, nesta noite, eu não sei o que pensar, como agir ou o que procurar. Não é bonito, também, buscar o que não se pode achar? Eu já nem sei mais. Sei apenas que minha solidão está sufocante e dilacerante e eu queria apenas que alguém me convidasse para um café - ou uma cerveja. Eu pago.
Sinto-me estranho.
Escrever tão seguidamente assim me deixa tenso, preocupado e concernente.
Bom, nada mudou. Ainda não tenho companhias e isso me abala a cada dia mais. Quem eu amava se fora e levara consigo tudo o que eu poderia esperar de boas ações futuras. Levou até meu amor próprio! Levou minha melhor parte e deixara apenas a que ninguém mais poderia querer. Talvez tenha sido tolice minha deixar chegar a este ponto, afinal.
Neste momento, enquanto ouço música, recordo-me dos bons dias passados. Hoje, inclusive, teria sido um dia a ser lembrado por instantes e fotografias. Todas nossas, é claro. Hoje eu me olhei no espelho e vi um homem diferente, comum, bonito até. Percebo que estou me tornando mais humano com essas dores cotidianas. É como se essa dor me deixasse menos etéreo, uma maneira simplória de analogia. Eu queria só que fosse um pouco diferente.
A noite se aproxima devagar, ninguém me procura. Parece que eu sou uma ilha que não querem se perder. Ou talvez eu seja um cão tão desacostumado à ordens que não pode ser levado para passear, com o medo sólido do dono ser devorado depois de cada um de todos os transeuntes próximos. Uma fera, acho que sim. É a melhor forma de me descrever sem muitas palavras bonitas e perdidas desde a escrita elisabetana medieval. " - Uma fera à mercê da morte" - diria. Hoje, nesta noite, eu não sei o que pensar, como agir ou o que procurar. Não é bonito, também, buscar o que não se pode achar? Eu já nem sei mais. Sei apenas que minha solidão está sufocante e dilacerante e eu queria apenas que alguém me convidasse para um café - ou uma cerveja. Eu pago.